Tempo de Jogo: 55:35h
Todo mundo que gosta de video game, tem aquele jogo que te fez se apaixonar por esse mundo e para mim foi o The Witcher 1. Antes de conhecer esse jogo, eu já tinha jogado Skyrim, Tales of Vesperia e sempre fui um amante de FIFA (jogo até hoje, mesmo com a EA destruindo o jogo), mas depois de conhecer o bruxão foi o momento que pude falar: “Tá isso é video game, é isso que eu quero em um jogo”.
Nesse review eu não vou ficar separando por tópicos não, vai ser bem diretão, por que o que me fez apaixonar por The Witcher foi a história. Então em relação aos outros pontos vou deixar indicado aqui em baixo de forma bem direta:
1. Gráfico: Os designs de personagens, monstros e cenários em geral é bem simples, eu particularmente gostei bastante e essa versão remasterizada deixa bem melhor.
2. Gameplay: existe hahahahaha – brincadeiras à parte, é o ponto mais baixo do jogo… a câmera, a movimentação e o combate são bem estranhos, é meio assim: você vai demorar para se acostumar, mas depois de algum bom tempo você acaba se acostumando.
3. História/Narrativa: o ponto alto do jogo! Foi isso que me fez gostar tanto de The Witcher e querer saber mais e mais do que estava acontecendo.

História/Narrativa
O jogo começa com um bruxo chamado Geralt de Rivia (parece ser normal ele dizer o nome e a cidade de onde veio) e por algum motivo ele está com amnésia e não consegue se lembrar de quase nada sobre o que aconteceu com ele e nem sobre seu passado e por conta disso, nosso primeiro objetivo no jogo é buscar alguma forma de recuperar as memórias do bruxo.
Nessa busca de saber quem é Geralt, vamos explorando as cidades e observando diversos problemas que existem como conflitos raciais, sociais e políticos. A função do “witchers” neste mundo é proteger os humanos dos monstros, porém Geralt não tem essa visão binária de bem e mal, existem homens piores que monstros e em certas condições ele não se importa em lutar contra. Conhecemos um garoto chamado Alvin (que possui um poder mágico muito grande) que decidimos ajudar a cuidar dele e o menino começa também a ver e questionar as maldades do mundo, o foco principal que o jogo dá são nas discussões entre duas organizações a Ordem das Rosas Flamejantes (comandada por uma igreja corrupta) que pratica preconceito e muitas vezes usando da força bruta para mostrar superioridade contra outras raças que não sejam de humanos, já a segunda organização são os Scoia’tael, que é formado por revolucionários extremistas das raças rejeitadas pela Ordem, mas muitas vezes praticam crimes queimando vilas e matando pessoas inocentes para chamar a atenção e isso acaba levantando muitos pontos como eles estão lutando por reconhecimento, mas eles atuam da mesma forma que aqueles que os oprimem, será que estão certos mesmos?

Além disso, existe uma terceira organização que é quem está colocando lenha na fogueira entre os dois lados para se beneficiar e ter o controle de tudo, a Salamandra, quando percebemos isso vamos em busca de derrotá-los e com a ajuda de Berengar, um outro bruxo da escola do lobo, vamos em busca de matar Azar Javed – Nota: foi a batalha de boss mais fácil que já tive, eu usei Aard logo que ele veio pra cima, Javed caiu e Berengar finalizou… sim durou 30 segundos a luta, não sei dizer se foi bug ou realmente dava pra fazer isso, mas foi desse jeito que acabei com a Salamandra hahahahaha.
No fim, a Ordem comandada por Jacques de Aldersberg tenta um golpe de estado para controlar o país, mas o os Scoia’tael se unem com a guarda da cidade para ajudar a derrotá-los. Nesta guerra eu descobri uma coisa sobre a ÚNICA missão que não fiz… diziam que havia um lobisomem na cidade e que ele tinha um relacionamento com Carmen, a dona do bordel da cidade, eu acabei iniciando a quest, mas como estava muito interessado em saber o final acabei pulando só essa missão e por conta disso eu descobri da melhor forma quem era o lobisomem: durante a batalha contra a ordem na cidade, o lobisomem aparece e nos salva, depois ele volta para sua forma humana para conversar com a gente e quem era? Vincent, o capitão da guarda da cidade! Nessa hora eu fiquei: PQP eu amo esse jogo!
Na luta final contra Jacques, ele começa a dizer algumas coisas estranhas que me deixou intrigado, pois são as mesmas coisas que falamos para o Alvin, antes dele usar uma magia de teletransporte e em The Witcher 3, confirmou o que todo mundo que jogou já sabia, Jacques é Alvin. Acontece que Alvin era um menino com poderes iguais aos da Ciri, mas por conta da guerra ele acabou usando uma magia para fugir de lá e acabou parando no fim dos tempos e com isso ele enlouqueceu, e quando retornou como Jacques, buscou uma forma de conseguir que não aconteça o fim do mundo e criou a Ordem das Rosas Flamenjantes.
Conclusão

Esse é um dos jogos meus jogos favoritos e o jogo que me fez apaixonar por video game, eu lembro de pegar o jogo numa sexta pela tarde e zerar na noite do domingo (sim foram 2 dias sem dormir, só querendo saber o que iria acontecer a seguir), para mim todos os pontos negativos que o jogo têm ficam uns bons degraus abaixo dessa história que é simplesmente INCRÍVEL! Em todo momento o jogo te força a escolher um lado (tem como ser neutro, mas é sem graça fazer isso) eu mesmo escolhi o lado dos Scoia’tael, pois o Geralt sofria o mesmo preconceito por conta de ser um bruxo, mas quando era necessário colocar limites neles eu também colocava.
Para quem não liga para uma gameplay horrível, mas quer viver uma história incrível e excelentes sidequests esse é jogo merece uma chance. Não adianta querer compara com outros da franquia, pois esse foi o primeiro jogo de uma empresa que era minúscula lá em 2008, mas em termos de história/narrativa, esse jogo para mim é melhor que o jogo base do The Witcher 3 (já as DLC’s são insanas!).
Para ser sincero, eu esqueci muita coisa, pois já faz um bom tempo que joguei e no meu antigo documento de review eu só coloquei: “Um dos melhores da minha vida, mas o combate é ruim” hahahahaha, acabei re-escrevendo com base no que lembro e se alguém quiser compartilhar opiniões comigo entrem em contato, esse é um dos jogos que posso sentar e falar uma tarde toda sobre minha experiência e devo dizer que a saga The Witcher, junto com The Legend of Zelda são minhas franquias favoritas e que venha o Remake de The Witcher 1 algum dia (eles anunciaram, mas o foco é o The Witcher 4 agora).