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The Legend of Zelda: Skyward Sword HD – O nascimento de uma lenda

Tempo de jogo: 43:53h

Esse talvez seja um dos jogos da franquia que mais tinha interesse em conhecer, mas na época eu não tinha Wii e, por isso, nunca consegui jogar. Com a versão remaster do Nintendo Switch, tenho que dizer que o jogo me decepcionou em alguns pontos que acabam se arrastando demais.

História

Vá ao mundo terrestre e salve Zelda!

A história começa falando que há muito tempo, antes mesmo dos eventos de Skyward Sword, um ser extremamente poderoso chamado Demise, que desejava destruir o mundo e se apoderar da Triforce, enfrentou Hylia em uma guerra. Para proteger os humanos e a Triforce, a deusa enviou os humanos aos céus, criando a ilha flutuante que seria conhecida como Skyloft, e ergueu uma barreira de nuvens para impedir que os demônios a alcançassem. Além disso, separou a Triforce para que ninguém fosse capaz de usá-la.

Voltando aos tempos atuais, temos Link e Zelda vivendo em Skyloft, comemorando a vitória durante um festival em Skyloft, e durante um passeio a Zelda é capturada por uma força misteriosa e arrastada para o mundo terrestre. Link recebe a Master Sword e, junto de Fi (o espírito que habita a espada e nossa guia durante a jornada), desce pela primeira vez à Superfície em busca de Zelda.

Enfrente poderosos inimigos

Ao longo da jornada, Link se depara com Ghirahim, que busca ressuscitar Demise. Para que Zelda não seja capturada, o portão do tempo que ela usou é destruído. Link descobre que existe um segundo portão do tempo, mas, para acessá-lo, precisa superar todas as provações para despertar a Master Sword suprema.

Após as diversas provações, Link consegue fortalecer a Master Sword e abre o segundo portão do tempo, onde Zelda revela a Link que é a reencarnação da deusa Hylia. Ela explica que, após selar Demise, planejou reencarnar como humana para usar o poder da Triforce, pois sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele quebraria o selo. Com isso, Zelda aceita seu destino e entra em um sono sagrado para fortalecer o selo que prende Demise. Link, então, deve provar sua coragem, recuperar a Triforce e destruir Demise de uma vez por todas.

Fique ao lado de Zelda no mundo terreste

No fim, conseguimos usar o poder da Triforce para salvar o mundo, mas Ghirahim utiliza o portão do tempo para destruir o selo que o prendia no passado. Assim, enfrentamos o “Rei Demônio” e, após a vitória, Demise declara que seu ódio sempre renascerá para buscar a destruição do mundo, assim como aqueles que carregam o sangue da deusa e o espírito do herói, em um ciclo sem fim. — E assim temos o início da melhor franquia de todas (na minha opinião). Essa é a explicação para a existência de Link, Zelda e Ganon/Ganondorf: os três são as reencarnações da maldição lançada por Demise.

Com isso, Zelda decide permanecer no mundo terrestre ao lado de Link, e podemos entrever o início da construção de Hyrule.

Gameplay

A espada selada… o fim de uma jornada!

Esse jogo tem duas formas de se jogar:

  • Através do joystick, usando o analógico esquerdo para se movimentar e o direito para atacar;

  • Usando os movimentos, como se realmente estivesse empunhando uma espada.

Tenho que dizer que não gostei de nenhuma das formas. Achei a movimentação travada e a câmera constantemente desajustada, o que dificulta em lutas mais intensas. Ao longo do jogo fui me adaptando e entendendo como não perder o inimigo de vista, mas, ainda assim, é bem ruim nesse sentido.

O jogo foi feito originalmente para o Wii, com foco no uso de movimentos. Jogar no modo controle deixa a experiência mais chata quanto a ajustar a câmera, arremessar objetos, usar a espada e o escudo… mesmo que a gente vá se acostumando, não fica legal.

Mapa de The Legend of Zelda: Skyward Sword

Fora isso, o jogo consiste em quatro mapas: Skyloft (o céu) e os reinos terrestres compostos pela área da floresta, vulcânica e desértica. Para mim, o grande problema é que, para ir de uma região para outra, eu precisava voltar para o céu e de lá descer até a área desejada. Em determinados momentos isso levava a um tempo desnecessário, que poderia ser resolvido com uma simples viagem rápida.

Conclusão

Esse é o jogo que, até o momento, define o início da boa e confusa linha temporal de The Legend of Zelda. Ele explica a criação da Triforce, da Master Sword e sobre a reencarnação do mal, da linhagem da deusa e do herói ao longo de toda a saga.

Eu particularmente gostei da história bastante, mas a questão da gameplay em muitos momentos me atrapalharam e fizeram perder a imersão no jogo. A história e ambientação são excelentes, mas o combate me estressou em diversos momentos e por isso acabei não tendo muita vontade de ficar fazendo as secundárias do jogo depois de um tempo. Ele é um jogo bom, mas nada além disso, dentro da franquia para mim tem outros muito melhores e que me agradam muito mais.