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Star Ocean: First Departure R – Um clássico renovado

Tempo de jogo: 30:15h

Este jogo é um remaster do remake de um clássico originalmente lançado para o SNES, na época um dos maiores cartuchos em termos de capacidade. Depois, ganhou um remake para PSP e, em 2019, um remaster para Nintendo Switch. Trata-se de um RPG de ação com mecânicas interessantes, mas com algumas peculiaridades que podem ou não ser do seu agrado.

Conheça um novo mundo e parta em uma nova missão

Jogabilidade: Acertos e Frustrações

Um RPG de Ação, com combate não tão assertivo

No sistema de combate, você se defende e ataca acertando o timing correto, o que adiciona um elemento estratégico. Porém, um ponto negativo é que o jogo escolhe automaticamente qual inimigo atacar, o que pode ser frustrante. Imagine estar sendo atacado por um inimigo na sua frente, mas o jogo decide focar em outro mais distante, aí ele vai até o outro lado do campo de batalha enfrentar o inimigo e isso me irritou em vários momentos.

As skills também não são muito intuitivas. Faltam explicações claras sobre como algumas habilidades funcionam, o que me levou a priorizar apenas as voltadas para combate direto. Outro ponto é a ausência de um mapa ou referências para as próximas missões, algo que pode te deixar perdido. Isso era comum nos jogos antigos, mas exige que você mantenha o foco durante a jogatina.

Outro elemento clássico presente são as batalhas aleatórias. Você anda pelo mapa e, de repente, entra em combate. Eu gosto desse estilo, mas é importante destacar que, em alguns momentos, é necessário farmar níveis para avançar na história, o que pode não agradar a todos.

Explorando o Time e o Mundo

Conheça novas pessoas e as convide para sua jornada

A formação da party é um ponto forte. O jogo oferece uma variedade de personagens recrutáveis, cada um com sua história e motivo para estar vagando pelo mundo. Na minha equipe, terminei com: Roddick, Illia, Ronyx, Millie, Cyuss, Joshua e Mavelle (irmã de Joshua). Ainda assim, descobri outros personagens que poderiam ter entrado no time, o que aumenta o fator replay.

Os gráficos em estilo 2D SNES são lindos. Os cenários e personagens possuem detalhes nítidos e cores vibrantes, sem aquele aspecto “lavado” típico de emuladores. No Switch, jogando no modo portátil, a imagem ficou excelente, mas no modo TV perdeu um pouco de nitidez. Além disso, você pode personalizar o estilo das artes que aparecem durante as falas dos personagens, sendo a versão mais detalhada a minha favorita.

Por outro lado, a repetição de inimigos pode decepcionar. Muitos monstros são reutilizados com apenas mudanças de cor, mas, em compensação, alguns designs são realmente bem trabalhados e agradam aos olhos.

A História: Entre o Passado e o Futuro

Entre em uma viagem Intergaláctica

O enredo começa com um trio de amigos – Roddick, Millie e Dorne – vivendo no planeta Roak. A trama se desenrola quando uma misteriosa doença transforma pessoas em estátuas, incluindo Dorne. Na busca por uma cura, eles encontram Illia e Ronyx, viajantes de um planeta tecnologicamente avançado chamado Terra. A única solução é obter o soro de um demônio que morreu há 300 anos, o que os leva ao passado de Roak.

Embora a ideia de viajar no tempo seja interessante (lembra um pouco Chrono Trigger), senti falta de uma exploração maior do tema espacial, já que o título do jogo sugere algo mais cósmico. A maior parte da história se passa no passado de Roak, em um cenário medieval, e apenas mais tarde enfrentamos o “ser perfeito” responsável pela doença e por ameaças galácticas.

Dublagem e Trilha Sonora

Um dos destaques dessa versão para mim é a possibilidade de escolher entre três dublagens: a japonesa do PSP, a japonesa do remaster e a versão em inglês. Optei pela dublagem japonesa do PSP, que achei mais agradável. A trilha sonora também é excelente, com destaque para a música de abertura, que se diferencia entre o remake e o remaster. Apesar de as músicas durante o jogo serem curtas e repetirem bastante, não achei que isso comprometesse a experiência.

Conclusão

Dizendo adeus aos nossos companheiros

Este remaster é um jogo que para que é fã de JRPGs clássicos, deve jogar. A jogabilidade tem pontos que podem frustrar, e a história, embora criativa, poderia explorar melhor o tema espacial. No entanto, os gráficos, a diversidade da party e a trilha sonora tornam a experiência nostálgica e cativante. Se você gosta de RPGs com desafios ação e estratégia e um toque retrô, vale a pena conferir!

Eu mesmo gostei tanto do jogo e fiquei no farm de XP, que no fim fui para o Final Boss com a “Equipe B”, pois a equipe principal estava tão forte, que não daria nem graça hahaha.

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