Plataforma: PC
Tempo de jogo: 22:31h
Esse, com toda certeza, era um dos jogos que eu mais estava esperando para jogar em 2025. Nada melhor do que pegar uma arma com duas vezes o seu tamanho e sair caçando monstros e dragões, hahahaha.
História
Diferente do que normalmente fazem, esse jogo já aposta na história desde o começo. Ele começa com um grupo de expedição da Guilda dos Caçadores que, num local conhecido como Terras Proibidas, encontra um garoto desmaiado num lugar que até então se pensava estar desabitado. Depois disso, é organizada uma expedição para explorar a região e descobrir onde vive o garoto chamado Nata.

Cada região das Terras Proibidas abriga povos com culturas e tradições únicas, que refletem a adaptação de seus habitantes a ambientes extremos e à convivência com criaturas gigantescas. Porém, nenhum destes povos consegue enfrentar tais criaturas, somente mantê-las longe de suas vilas.
Ao longo da expedição, o grupo vai se conhecendo melhor e começamos a entender por que cada um deles estão lá:
- Gemma, a ferreira, que sempre busca novas técnicas aprendendo com os povos destas regiões para forjar armas e armaduras;
- Alma, uma das representantes da guilda, que organiza o grupo e é uma das pessoa que tem o poder para caçar nos permitir caçar monstros;
- Nata, o garoto de um grupo chamado de Protetores e sobrevivente do ataque do Espectro Branco;
- Olivia, que assim como nós é uma caçadora, que luta por seus ideias e me ajudou e muito durante alguns momentos do jogo;
- Erik, um botânico extremamente inteligente que muitas vezes se coloca em risco em busca do conhecimento.

Uma coisa que é legal é que cada personagem não só contribui para o avanço das missões, mas também adiciona profundidade na história, aprender o que motiva cada um deles a estar ali agrega muito para deixar o mundo mais vivo e ao explorar essas regiões,a gente não vai só enfrentar monstros fortes, mas também com missões que envolvem a redescoberta de tradições ancestrais. Cada povo contribui para a sensação de um mundo vivo, onde a cultura local pode também revelar segredos de antigas civilizações.
Climas e Biomas Distintos
As Terras Proibidas se estendem por diversos biomas e em cada um com tem características bem própria:

- Planícies Zéfira: é a primeira área que conhecemos, é uma região desértica com talvez os monstros mais diversificados. Nesta região vive o povo de Kunafa.

- Floresta Escarlate: a segunda área do jogo seria similar a uma floresta tropical, com grandes vegetações e uma água bem diferente numa cor avermelhada. Aqui os monstros em sua maioria usam ataques com venenos, então como dica, tenha sempre antídoto. Nesta região vivem os WudWuds – o povo que mais gostei.

- Bacia Oleídea: a terceira área é uma região vulcânica e cheia de monstros capazes de suportar o calor e usar fogo contra a gente. Aqui temos Azuz, a aldeia é formada pelos povos do Óleo, Pedra e Ossos.

- Escarpas Frígidas: nesta região os monstros são capazes de resistir ao frio, causar dano de gelo e reduzir nossa barra de fôlego. Nesta região inóspita não temos nenhum povo, somente um WudWud filósofo.
Gameplay e Fashion Armor
Eu não sou nenhum especialista em Monster Hunter, muito longe disso. A única coisa que sei fazer é pegar a Glaive Inseto, pular e rodopiar no ar como um maluco – e foi exatamente isso que fiz o jogo todo, ahahahahaha. Mas, considerando minha experiência com Monster Hunter World: Iceborne, notei que o combate neste jogo ficou um pouco mais leve e fluido. Também senti que ficou mais fácil fazer os combos e acrobacias com a Glaive Inseto.

Tentei usar outras armas ao longo do jogo, mas não curti não… Não consegui gostar de nenhuma outra. Pra mim, a liberdade que a Glaive dá de atacar tanto por terra quanto pelo ar é o que me faz curtir ela – desde o MH World, só uso ela e, provavelmente, vai ser assim pra sempre, hahahahaha.
Considerando apenas o modo história, não precisamos ficar tão preocupados com as armaduras. Escolha uma que você goste e vai fundo; enquanto estiver em low ranked, essas coisas não importam muito. Eu mesmo fiquei vestido igual a um espadachim espanhol e depois fui de mecha no resto do jogo.

A dica que eu deixo é: seja feliz! escolha aquela que mais te agrada, pois a não vai fazer muita diferença nesse começo. Depois com o passar do tempo aí sim vale a pena pensar em uma armadura que se adapte melhor ao seu estilo de jogo.
Monstros
Alguns dos monstros desse jogo possuem designs bem únicos, fora aquele ar de imponência que só de olhar a gente já sabe que a luta vai ser complicada, aqui em baixo vou deixar alguns prints dos monstros que mais gostei:






Conclusão
Monster Hunter: Wilds para mim é o jogo para quem busca um RPG de Ação lutas épicas contra monstros massivos, o jogo oferece diversas opções de armas e cada uma delas possui seu próprio estilo de combate, algumas atacam de longe, outras de perto, algumas conseguem defender ataques… são muitas as combinações que pode fazer. Agora que fechei a história é que começa pós-jogo e onde as verdadeiras caçadas vão surgir, pois na verdade esse tempo da história é apenas para te apresentar as mecânicas básicas do jogo. No fim eu devo jogar em torno de 50 a 80 horas no total, pois ainda tem bastante coisa quero fazer e testar.

Agora as minhas críticas, joguei a versão da Steam e por isso vou falar com base na minha experiência: tenho uma boa máquina que é para rodar tudo em 1080P/60FPS no Alto/Ultra por um bom tempo, mas mesmo assim tive alguns problemas de performance, mas na luta contra o Espectro Branco, foi terrível: queda de fps, qualidade via FSR foi lá para baixo, congelamento da tela… tive problemas assim durante todo o jogo, mas nada que impactasse, agora nessa Bossfight em especial se não chamo ajuda eu não passava de tanto problema que o jogo estava tendo. Também não gostei muito da forma de formar o multiplayer desse jogo: “Ah mas no MH World era parecido” sim, e era ruim e pelo menos para mim poderia ter feito alguma coisa um pouco melhor.
Enfim, esses erros que comentei principalmente quanto a performance acredito que serão solucionados com futuros updates, não acho que seja algo muito difícil para uma empresa do tamanho da CAPCOM corrigir. Mas deixo mais um ponto quanto aos gráficos que estão incríveis e isso faz cada monstro ter um design e estilo único no jogo.
Aqui em baixo vou colocar 2 vídeos que gravei lutando contra os 2 últimos bosses, uma gameplay extremamente duvidosa e de baixa qualidade que com certeza alguém assistir vai chorar de pena hahahaha.