Tempo de jogo: 38:52h
Esse era um dos jogos que assim que vi pela primeira vez lá em 2024 eu me interessei quase que instantaneamente, muito por ter um combate que a primeira vista era bem divertido e por algum motivo sempre que olhava para Granblue Fantasy: Relink, eu lembrava de Grand Chase por algum motivo.
História

O jogo começa com Gran – no caso foi o que escolhi como protagonista, mas tem a Djeeta também – como capitão da aeronave Grandcypher que estão em busca do reino lendário de Estalucia.
A jornada de Zegagrande vira um caos quando Lyria perde o controle do dragão primal Proto Bahamut durante um ataque e após uma queda, conhecemos um faz-tudo chamado Rolan a trama vai avançando com a Lyria sendo capturada por Lilith, confrontos contra bestas primais, cultistas e pilares elementais. No fim, temos um batalha para salvar toda aquela região, em uma batalha épica contra Bahamut Versa – uma versão de outra realidade/universo do Proto Bahamut que é invocado pro Lyria.
Embora seja um história com diversos momentos dramáticos, a narrativa exija que a gente saiba sobre o universo de Granblue, deixando motivações, termos e objetivos pouco exploradas na campanha principal. Existe os “Fate Episodes” (histórias opcionais de cada personagem) que explora um pouco toda a questão do por que estão ali acompanhando Gran em sua jornada.
Gameplay e Sistemas

O jogo é um RPG de ação e o que mais gostei é que oferece um combate em tempo real muito dinâmico, eu até falaria que é uma mistura de Monster Hunter com Kingdom Hearts – obviamente mais simples, mas a ideia seria essa. Além disso, o jogo possui diversas mecânicas próprias que deixam ainda mais legal.
Sincronia de Equipe: ao preencher a barra de “Stun” é possível ativar Link Attacks (golpes em grupo) e Link Time (câmera lenta para combos extensos) – se ativar o Link Attack dos 4 personagens ao mesmo tempo, é possível fazer um Full Burst, que torna o gole muito mais poderoso.
Habilidades Únicas: cada personagem tem seus próprios ataques e afinidade elemental que, combinados, com outras habilidades, podemos fazer poderosos combos.
Missões e Multiplayer: Uma coisa que achei boa é que durante a maior parte da jornada, podemos jogar apenas offline, porém após determinado ponto fica disponível o modo online com até 4 jogadores em missões cooperativas.

Somente um ponto que não gostei, é que achei a gameplay extremamente fácil, coloquei no modo mais difícil e ainda assim o jogo parecia fácil. O nível de dificuldade só deu um salto no momento em que a história principal foi zerada e é um belo de um salto viu hahahaha.
Conclusão

Granblue Fantasy: Relink foi uma excelente experiência bem divertida, conseguindo suprir todas as minhas expectativas. É um jogo extremamente bonito e dinâmico, com diversos personagens com diferentes formas de lutar, no fim, terminei o jogo com a equipe: Gran, Percival, Lancelot e Sigfried – alguns momentos trocava o Gran pela Narmaya também.
Contudo, devo dizer que o jogo tem uma história bem superficial e que para quem não conhece a franquia Granblue Fantasy vai ficar um pouco perdido com algumas coisas que acontecem ou até mesmo alguns termos dentro do jogo, fora isso a progressão repetitiva para conseguir evoluir pode frustrar algumas pessoas – não vou negar que em certo momento o jogo estava me cansando devido ser muito repetitivo os monstros que enfrentamos.

Por fim, eu peguei esse jogo em uma promoção agora em 2025 na Steam e se alguém quiser jogar, eu recomendaria pegar sob as mesmas condições. Não é um jogo que reinventou a roda, mas ele é bem divertido no que se propõe e pelo menos para mim, vale a pena conhecer.