Tempo de Jogo: 36:22h
O que falar desse jogo? É simplesmente sensacional! Conheci a franquia através de um vídeo no Youtube falando sobre este título e foi aí que resolvi adicionar Star Ocean: First Departure R à minha lista e ainda por cima acabei comprando Star Ocean: The Second Story para PS1.
Esta versão é um remake do clássico de PS1 em estilo 2.5D, que ficou incrível: cores vibrantes, personagens e cenários detalhados e cheios de vida. Imagina tudo isso rodando numa tela OLED – simplesmente fantástico!
História
Star Ocean: The Second Story R se passa 20 anos após os eventos de First Departure R. Neste game, escolhi jogar com o Claude — filho de Ronyx e Ilia, protagonistas do primeiro jogo. A Rena, por sua vez, é uma garota de um mundo subdesenvolvido. Cada escolha de protagonista muda o rumo da história: você encontra personagens diferentes na party, vive eventos únicos e não convoca alguns coadjuvantes que aparecem no caminho alternativo.
A história começa com Claude, que, durante uma missão de rotina, é misteriosamente transportado para Expel, um planeta medieval cheio de mistérios. Lá, ele salva Rena Lanford, uma jovem com poderes de cura únicos em seu mundo, que o confunde com o “Herói da Luz”, figura de uma antiga profecia.
Os dois decidem se unir para investigar a Sorcery Globe, um meteoro que caiu em Expel e está causando catástrofes naturais e invocando monstros. A jornada, porém, logo revela segredos maiores
A dupla descobre que a Sorcery Globe é parte de um plano dos Ten Wise Men, seres quase divinos criados pelo povo de Nede como armas de guerra. Eles foram selados no passado após tentarem dominar o universo, mas escaparam da prisão temporal e agora querem vingança.
Cada um dos Ten Wise Men tem nomes de arcanjos/anjos (Gabriel, Lucifer, Michael… – Por que será, hein!?) e poderes absurdos, como controlar elementos, manipular o tempo ou criar dimensões. Eles destroem Expel e a nave Calnus em um ataque surpresa, mas, no último momento, o grupo é salvo e teleportado para Energy Nede, um fragmento do planeta original escondido em uma dimensão paralela.
Em Energy Nede, o grupo conhece Nall, líder de Centropolis, que explica que aquele é um “mundo-fantasma” criado como último recurso para escapar da destruição e que para salvar Expel, é preciso usar a energia da Sorcery Globe e de Energy Nede, mas isso destruirá o último reduto dos nedianos.
O grupo enfrenta os Ten Wise Men um a um, descobrindo que cada um tem motivações diferentes: alguns desejam poder, outros querem liberdade, e há os que só anseiam por caos. No clímax, após derrotar Gabriel (o líder), Nall revela a verdade cruel: restaurar Expel exigirá o sacrifício de Energy Nede e de todos os nedianos que ainda vivem lá, logo o grupo se rebela contra a ideia, mas os nedianos já sabiam do destino e aceitaram morrer para salvar Expel – pois entendem que tudo o que aconteceu com Expel foi causa de suas ações no passado e em uma cena emocionante, Energy Nede se desintegra, e Expel renasce como se nunca tivesse sido destruído.
Personagens e Relacionamentos
A party pode ter até 8 personagens e a minha ficou: Claude, Rena, Celine, Ashton, Leon, Precis, Welch e Noel. Cada um tem backstory única e eventos privados que aumentam a afinidade entre eles – Atenção: isso define o final do jogo!
Não consegui recrutar alguns, como Dias (o “irmão” da Rena que deixa o Claude com ciúmes) e Chisato (uma repórter de Nede). Também tem o Bowman, Opera e Ernest, que nem apareceram pra mim. Mas o legal é que cada jogatina pode ser diferente, trazendo novos personagens e opções para a história!
No meu final, os casais foram: Claude e Rena, Celine e Ashton, Welch e Noel, e Leon e Precis. Acabei conseguindo montar os casais da forma que queria hahahaha.
Gameplay
A mecânica segue a mesma base do primeiro jogo, mas suavizaram problemas antigos, como:
Combate: ao clicar num inimigo que sai da área, o personagem agora faz a transição de forma mais fluida, sem aquele efeito de “louco correndo atrás”.
Dificuldade: inimigos são marcados por cores (verde = fácil, roxo = normal, vermelho = fuja ou prepare-se para morrer — kkkkkkk), você vê uma bolinha que representa um inimigo, não é mais combate aleatório.
Diversidade de monstros: única crítica aqui é ver criaturas idênticas às do Star Ocean 1 em Expel. – eu fiquei assim: por que os monstros são os mesmos do primeiro Star Ocean? Tipo, estamos em outro universo, né!?
Eventos privados: diálogos e missões específicas aumentam laços de amizade (affinity), determinando finais diferentes.
Gráficos e Ambientação
Estilo 2.5D: mistura de sprites 2D com cenários 3D, que confere profundidade sem perder o charme dos clássicos – cada novo jogo a Sqaure Enix mostra o quão incrível esse estilo de arte pode ser!
Cores vibrantes: cada área tem paleta própria, e os detalhes nos texturas são incríveis – perdia muito tempo só olhando para o jogo e vendo cada detalhe e como estava bem harmonizado os ambientes.
Animações de batalha: magias e golpes especiais têm efeitos visuais caprichados, deixando o combate mais dinâmico e bonito.
Conclusão
Star Ocean: The Second Story R é um jogo que todo fã de JRPG deveria jogar. A história é envolvente, os personagens são cativantes, e a liberdade de escolha é absurdo. Mesmo com alguns detalhes repetitivos, o conjunto é INCRÍVEL! Se você curte histórias épicas, combates frenéticos e finais que dependem das suas escolhas, vale cada minuto.
Este é um dos jogos que sempre vou recomendando para os outros – eu sempre digo: Um bom JRPG, precisa de uma boa abertura e esse não deixa em nada a desejar desde a abertura. Cada minuto que gastei nele valeu muito a pena e espero que mais pessoas possam conhecer essa obra de arte!
