Tempo de jogo: 47 minutos
Acho que todo mundo já imaginou, pelo menos uma vez, como seria lutar como um final boss em um jogo e sentir o que é estar no lugar daquele que é o maior desafio. The Dark Queen of Mortholme é exatamente isso: um indie que te proporciona a experiência de controlar um final boss.
A premissa do jogo é bem clara: você precisa enfrentar o grande herói e derrotá-lo para que ele não consiga completar sua missão. Mas, assim como esperamos num soulslike, toda vez que o herói é derrotado, ele volta mais forte e preparado para o próximo combate.
Um ponto muito legal é a conversa que rola entre a rainha e o herói. Em praticamente todo momento, eles trocam ideias sobre seus ideais e vontades – e a rainha chega até a mandar o herói desistir, dizendo que ele não vai conseguir vencer. O herói é engraçado: sempre que ele morre, retorna mais forte e mais esperto, chegando a falar “agora vai” até decorar todo o moveset. E o mais divertido é que, quando ele já sebe exatamente o que fazer, acaba relaxando e perdendo facilmente – e é isso que acontece com a gente em alguns momentos hahahahaha, é legal ver que até a rainha pergunta o que havia acontecido.
O combate começa com três tipos de ataques: o primeiro é um golpe com maça, o segundo é um ataque frontal e o terceiro é uma magia de fogo. Na segunda fase, os ataques mudam: temos um ataque com as garras, outro que libera algo parecido com tentáculos surgindo do chão e um terceiro que é como uma onda de energia. Essas são as formas que temos para derrotar o herói, sem a opção de defender ou esquivar dos ataques – afinal, somos o ser mais poderoso que existe.
O jogo é bem curtinho, entre 20 a 30 minutos já é possível completá-lo, então deixo de recomendação pois é muito divertido ver o outro lado da moeda e fora que o jogo tem diversas conversas bem interessantes entre a Rainha e o Herói, onde eles discutem sobre seus propósitos, motivações e destinos.
