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The Legend of Zelda: A Link Between Worlds

Tempo de Jogo: 21:47h

Zelda é minha franquia favorita e sempre que escolho um jogo da série é porque quero curtir uma aventura sem muitos problemas. Lembro que, há mais de 10 anos, assisti ao trailer pela primeira vez e fiquei maluco — na época eu tinha o console, mas o jogo era caro e eu não tinha grana pra comprar, hahaha.

História

Salve Zelda e o reino de Lorule!

O jogo é sequência direta da linha do tempo de A Link to the Past e assim que pega o jogo pela primeira vez , já vem a sensação de estar num remake daquele clássico do SNES — a ambientação, o estilo, o design dos personagens… tudo lembra muito.

A história de The Legend of Zelda: A Link Between Worlds é relativamente simples (a franquia em geral valoriza mais a jornada do que tramas muito complexas – os jogos mais novos muda um pouco isso): um feiticeiro maligno chamado Yuga está transformando todo mundo em pinturas para trazer Ganon de volta e controlá-lo, com a intenção de dominar o mundo. Como o nome indica, a gente transita entre “reinos gêmeos”: Hyrule — onde Link e Zelda vivem — e Lorule, uma espécie de mundo-espelho ameaçado por monstros e que é protegido pela princesa Hilda.

Use o poder da Triforce para ajudar Lorule

Ao longo da aventura descobrimos que boa parte dos eventos faz parte do plano de Hilda: para proteger Lorule ela tentou obter a Triforce de Hyrule, enfrentando Link, Zelda e os sete sábios, porque Lorule havia perdido a Triforce e estava condenada a destruição. No fim, Ravio — o cara que “pega nossa casa emprestada” e nos deixa usar as armas durante o jogo — é, na verdade, o Link de Lorule – quando eu vi isso achei bem legal – e ajuda Zelda e Link voltarem a Hyrule e com isso usamos o poder da Triforce de Hyrule para restaurar a Triforce de Lorule, salvando assim o mundo de Hilda e Ravio.

Gameplay

Viaje entre mundos e mergulhe em paredes

O jogo explora muito a ideia de viajar entre os dois mundos, onde muitas vezes resolver um problema num reino pode abrir caminho no outro e isso rende várias soluções criativas e aumenta a vontade de exploração. Além disso, a mecânica de Mergulhar nas Paredes é absolutamente genial, com a capacidade de Link se transformar em uma pintura e se fundir às paredes para resolver puzzles e explorar dungeons e enfrentar inimigos revoluciona a forma como interagimos com aquele mundo e deixa ainda mais vivo.

Uma coisa que me chamou atenção foi o modo 3D — eu normalmente evito jogar no modo 3D do 3DS porque me dá dor de cabeça e cansa a vista, mas nesse game o efeito foi tão bem implementado que eu praticamente não percebi o cansaço e jogar com o 3D ativado aqui funciona muito bem em alguns momentos para passar por determinados lugares.

Já dessa vez, o jogo oferece um Sistema de Aluguel de Itens (Ravio’s Shop), onde ao invés de encontrar itens em dungeons, a gente consegue os alugar com Ravio (o Link de Lorule) que está usando nossa casa. Isso dá liberdade para testarmos os itens e usar com o que mais se adequa com o nosso momento ou gosto.

Quanto aos coletáveis… eu não peguei todas as Maiamai porque fiquei com preguiça de ir atrás das 100 — é muita coisa, hahaha. Enquanto explorava eu ia pegando algumas e achei bonitinho que, ao coletar, tocava uma musiquinha e o bichinho dava um cantava no ritmo da música — um pequeno detalhe que deixa tudo mais charmoso.

Conclusão

Link e… Link reverso?

The Legend of Zelda: A Link Between Worlds é simplesmente sensacional para quem curte aventuras. Se algum dia alguém me dissesse que ele é um remake de A Link to the Past, eu acreditaria sem pensar duas vezes — de tão fiel que é à essência daquele jogo.

O que mais me impressionou foi como a exploração e a resolução de problemas não se limitam apenas à transição entre Hyrule e Lorule ou à mecânica de se transformar em pintura, mas também ao uso do 3D. O efeito não está ali só como enfeite: em vários momentos ele se torna parte essencial da jogabilidade, resolvendo puzzles e situações que só funcionam graças ao recurso. Até hoje, este é um dos poucos jogos em que eu realmente ativo e aproveito o modo 3D do 3DS — e digo sem medo que o jogo foi feito sob medida para isso — Nesse quesito a Nintendo sempre teve cuidado.

Uma aventura inesquecível!

O tempo passou desde a minha jogatina até o momento em que estou aqui reescrevendo o texto, mas para mim A Link Between Worlds continua firme como um dos melhores jogos da série. É uma experiência que combina nostalgia e inovação na medida certa — e que mostra porque Zelda é minha franquia favorita dos videogames.